Nos Estados Unidos, um grupo de escritores entrou com processo contra a empresa OpenAI, criadora do ChatGPT, acusando a empresa de ter usado obras literárias sem permissão dos detentores dos direitos autorais e seus autores. Os dados de milhares de livros e artigos científicos ajudaram a alimentar o "cérebro" e a treinar a inteligência artificial da companhia que tem a Microsoft como principal investidora.
Entre autores que fazem parte do processo estão nomes bem conhecidos lá fora como o Michael Chabon, vencedor do Pulitzer em 2001 (um dos mais importantes prêmios do jornalismo e literatura no mundo). O escritor tem no currículo obras como "As Incríveis Aventuras de Kavalier & Clay", "Garotos incríveis" e "A Solução Final", entre outras.
Além de Chabon, a ação movida num tribunal federal de São Francisco tem arrolado os nomes dos escritores David Henry Hwang, Matthew Klam, Rachel Louise Snyder e Ayelet Waldman. Por conta desse uso indevido e sem autorização, o grupo entrou com pedido de indenização e solicitou que a OpenAI pare com a prática de utilizar obras para aumentar o banco de dados do famoso chatbot. O ChatGPT, com cerca de 100 milhões usuários ativos por mês, e outras ferramentas baseadas em grandes modelos de dados tem tornando-se cada vez mais populares e processos como este já não são novidade.
De acordo com informações divulgadas pela imprensa, a OpenAi já enfrenta pelo menos outros 3 processos por violação de direitos autorais. A empresa se defende, e afiram que o uso das informações dos livros disponíveis na internet não fere a lei.
O ChatGPT e seus concorrentes deram início a uma nova corrida na área de tecnologia. Empresa como o Google (Bard AI) lançaram suas próprias inteligências artificias. Rumores indicam que a Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, devem lançar sua própria IA nos próximos meses.
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