Confesso que nunca fui muito fã de crônicas. Sempre preferi as histórias com ação, dramas, romance e aventura. Sempre achei esse tipo de texto um tanto parado e pouco atrativo. No entanto este ano li um livro desse gênero literário que conseguiu a façanha de me prender a atenção: "A Graça da Coisa", da escritora gaúcha Martha Medeiros. O título, publicado pela editora LP&M de Porto Alegre traz uma coleção de 80 belos textos publicados pela autora nos mais importantes do Brasil nos últimos dois anos.
E, tenho que confessar, embora não seja fã de crônicas: adorei o livro. E me atrevo também a dizer que a escritora é uma verdadeira "mestra" nesse tipo de texto. É impossível não notar como, dispondo de um espaço curto como é a coluna de um jornal, a autora de best-sellers como "Top Less" e "Trem-bala" consegue encaixar as palavras cada uma em seu devido lugar. E mais: não esquecendo de inserir doses generosas de poesia e encantamento em entre uma e outra. Suas crônicas são poesia em forma de prosa, na maior parte do tempo.
Mesmo sendo uma escritora de apartamento e vivendo entre a balbúrdia da cidade grande, os textos de Martha Medeiros nos remetem a outro lugar, onde podemos nos sentar e se deliciar. Ler, e ler com voracidade. Sem medo de nos perdermos nos embaraços da vida. Sem medo de perder a hora. As crônicas de Martha, essa que é a verdade, são como flechas atravessando as densas paredes dos arranha-céus e penetrando nos corações e mentes das pessoas que, cada vez mais atarefadas, não conseguem mais enxergar a beleza de pequenas coisas do dia-a-dia.
Isso não significa, porém, que Martha Medeiros seja poeta, ou coisa assim. Não, ela também sabe criticar. Sabe, como poucos, nos cutucar com suas palavras. Diria melhor: muita gente poderá se sentir alfinetada com suas observações contundentes sobre o dia-a-dia, os relacionamentos, a vida. Quem se der ao prazer de mergulhar nas páginas de "A Graça da Coisa", muitas vezes se pegará pensando coisas como "não é que é assim mesmo" ou "é bem por aí".
Enfim, o livro é fantástico. Tem vida, sabor. Mais que isso, é feito de movimento e não abre mão de reflexões pertinentes. Quem o ler não vai se arrepender, pois receberá no rosto, parágrafo após parágrafo, página após página, o sopro fresco das palavras de um dos grandes nomes da literatura brasileira contemporânea.
E, tenho que confessar, embora não seja fã de crônicas: adorei o livro. E me atrevo também a dizer que a escritora é uma verdadeira "mestra" nesse tipo de texto. É impossível não notar como, dispondo de um espaço curto como é a coluna de um jornal, a autora de best-sellers como "Top Less" e "Trem-bala" consegue encaixar as palavras cada uma em seu devido lugar. E mais: não esquecendo de inserir doses generosas de poesia e encantamento em entre uma e outra. Suas crônicas são poesia em forma de prosa, na maior parte do tempo.
Mesmo sendo uma escritora de apartamento e vivendo entre a balbúrdia da cidade grande, os textos de Martha Medeiros nos remetem a outro lugar, onde podemos nos sentar e se deliciar. Ler, e ler com voracidade. Sem medo de nos perdermos nos embaraços da vida. Sem medo de perder a hora. As crônicas de Martha, essa que é a verdade, são como flechas atravessando as densas paredes dos arranha-céus e penetrando nos corações e mentes das pessoas que, cada vez mais atarefadas, não conseguem mais enxergar a beleza de pequenas coisas do dia-a-dia.
Isso não significa, porém, que Martha Medeiros seja poeta, ou coisa assim. Não, ela também sabe criticar. Sabe, como poucos, nos cutucar com suas palavras. Diria melhor: muita gente poderá se sentir alfinetada com suas observações contundentes sobre o dia-a-dia, os relacionamentos, a vida. Quem se der ao prazer de mergulhar nas páginas de "A Graça da Coisa", muitas vezes se pegará pensando coisas como "não é que é assim mesmo" ou "é bem por aí".
Enfim, o livro é fantástico. Tem vida, sabor. Mais que isso, é feito de movimento e não abre mão de reflexões pertinentes. Quem o ler não vai se arrepender, pois receberá no rosto, parágrafo após parágrafo, página após página, o sopro fresco das palavras de um dos grandes nomes da literatura brasileira contemporânea.
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