Livros da Companhia das Letras e outras editoras são inabilitados no Prêmio São Paulo de Literatura 2023
A Companhia das Letras, uma das maiores editoras do Brasil, teve seus 28 romances inscritos no Prêmio São Paulo de Literatura 2023 inabilitados. De acordo com o Diário Oficial do Estado de São Paulo, a editora não enviou os livros físicos para a Secretaria, descumprindo as regras do Edital do Concurso Literário.
O Prêmio São Paulo de Literatura é o maior do país em premiação individual para o gênero e teve um recorde de inscrições em 2023, com 453 obras inscritas. As inscrições são realizadas em duas etapas, uma on-line e outra que corresponde ao recebimento, por parte da Secretaria, de exemplares impressos dos livros e da ficha de inscrição. As inscrições que não cumprirem as regras do Edital serão sumariamente desclassificadas.
Autores como Lázaro Ramos, Marcelo Rubens Paiva, Carol Bensimon, Jarid Arraes, Sergio Rodrigues, João Anzanello Carrascoza, Luiz Ruffato, Lourenço Mutarelli, Ruy Castro, Eliana Alves Cruz, Ricardo Lísias e Geovani Martins tiveram seus livros inabilitados para o Prêmio deste ano.
Em nota, a Companhia das Letras afirmou que vai fazer o possível para que a decisão seja revista e que por justiça aos seus autores e ao trabalho editorial, o erro humano não prejudique as 28 inscrições da editora.
Outras editoras também tiveram livros inabilitados por conta dos mesmos motivos, como a Patuá, a Quelônio, a Giostri e a Scortecci. As informações faltantes, que o Edital se refere como "saneamento de falhas", cabem recursos no prazo de cinco dias úteis, a contar da publicação da ata no Diário Oficial.
Em 2022, sete dos 10 finalistas da categoria Melhor Romance do Ano eram da Companhia das Letras, inclusive o vencedor, o livro Uma tristeza infinita, de Antonio Xerxenesky.
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