Hoje o nosso blog publica mais uma entrevista com um grande artista gaúcho. Desta vez trazemos o talentoso roteirista e produtor de eventos Alexandre Pauli. Além de autor de diversas obras na área de quadrinhos, ele é o realizador de um dos maiores eventos de cultura GEEK do litoral norte do RS, o Anime Beach. Confira a entrevista.
1. Fale sobre você (nome, idade, profissão, o que mais achar relevante sobre sua vida e carreira).
Meu nome é Alexandre Pauli, tenho 44 anos, sou marido e pai de um casal de filhos. Sou formado em administração e contabilidade com alguns pós nestas áreas e trabalho como Tesoureiro do Legislativo Municipal de Tramandaí (funcionário Público) e resido em Imbé. Também sou produtor de eventos, idealizei e sempre organizei os Anime Beachs e RPGs no Litoral e também a Comic Litoral, eventos já tradicionais em nossa comunidade litorânea somando-se mais de 15 edições entre Tramandaí e Imbé. Gosto muito de literatura e quadrinhos, sou ávido leitor e também amo a arte em geral. Tive banda de rock, fiz bastante shows, sempre gostei de compor músicas e poemas, mas sempre gostei ainda mais de contar histórias. Comecei a mestrar-narrar RPG muito cedo, há mais de 30 anos, e isso me ajudou muito para que chegasse a profissão de escritor/roteirista.
2. Fale um pouco sobre seus livros/obras literários/HQs.
Eu tenho muita coisa escrita e publicada. As vezes até me constrange quando indagado em entrevistas ou rodas de conversas de artistas em feiras. Eu tenho hoje mais de 60 obras publicadas, pela minha ou por outras editoras do brasil. Tenho Livros, Livros-Jogos, Jogos, Jogos de RPG, Graphic Novels, Mangá e Quadrinhos tradicionais. Amo escrever e escrevo muito. É praticamente um hábito diário. Hoje me detenho muito mais sobre os quadrinhos. Tenho meu próprio universo de criação, uma gama muito boa e divertida de se trabalhar e a ela dedico a maioria de meu tempo escrevendo.
2. Quais os gêneros você escreve?
Já escrevi vários gêneros. Poesia, terror para roteiro de cinema. Ação, aventura e romances em literatura, jogos e quadrinhos... são os que mais me dedico.
3. Desde quando você escreve? Como começou?
Eu escrevo desde muito cedo. Com quinze anos tive meu primeiro convite de uma editora para ser publicado. O RPG me ajudou muito a contar minhas histórias, a ser ouvido e admirado por elas. As histórias em quadrinhos também fizeram seu papel. Vim de uma família em que meu pai e meus irmãos mais velhos liam quadrinhos e livros de aventuras, eu aprendi ler lendo quadrinhos. Também sempre fui fã de clássicos da literatura, passava horas livres de meus dias lendo e isso me influenciou muito.
4. Você tem algum ritual para escrever?
Eu só escrevo. Todos os dias tenho que ler e escrever. Não existe para mim uma dependência de inspiração ou de influência externa. Eu só escrevo... Simples assim.
5. Já participou de algum concurso literário? Se sim, como foi a experiência?
Na verdade, não. Nunca. Na anciã de escrever mais, contar mais, sempre estou com novidades e lançamentos, sendo da minha editora ou de outras, então não me dedico muito a isso. O meu próprio marketing é dependido de terceiros. Não sou muito comercial, se me entende. Mas já participei de editais e já fui felizardo em alguns.
6. Quais os personagens favoritos dos seus livros? Por quê?
Amo Bellona, Fatal, Dreyfus, Baronesa Escarlate e muito outros. Bellona é a deusa da guerra romana. Ela se cansa da intriga e dos abusos dos celestiais, dá uma repaginada no visual e se muda aqui para Imbé. Vem trabalhar de copeira em um pub de rock e começa viver aventuras e romance aqui no litoral. Fatal é um experimento do exército que deu errado, uma desertora que vive em fuga pelo interior do sul do Brasil tentando buscar sua humanidade perdida ajudando ao próximo. Protegendo aqueles que não conseguem se defender por si mesmos. Dreyfus é um proscrito. Um arcanista em fuga da própria Universidade Arcana aonde estudou e serviu. Descobriu, nas mãos de seu mestre-diretor, um artefato que traria grande mal ao mundo e a partir dali, fugiu com ele para que eles não pudessem usurpar deste poder para despender as trevas. A Baronesa Escarlate é a ápice dos super-heróis. Poderosa, honrada, imponente e fascinante. Uma heroína como se deve estilo aqueles que nos inspiravam quando jovens eu e meus irmãos. Atualmente, com a romantização dos vilões, ter heróis de verdade nos inspirando faz toda a diferença. Também gosto muito de muitos outros, gosto da forma de identidade própria que cada um carrega consigo, gosto da regionalização imposta (a grande maioria de minhas histórias se passam aqui no sul do país) é muito bom saber que temos super heróis regionais.
7. Quais os seus escritores, artistas e livros favoritos?
Vou começar pelos livros e assim todos saberão os escritores; Harry Potter, O Senhor dos Anéis, Crônicas de Nárnia, As crônicas de Gelo e Fogo, As crônicas do Matador do Rei, Divina Comédia, A comédia Humana, A Companhia Negra, O Médico e o Monstro... nos quadrinhos; Ken Parker, TEX, Guerra Civil, O Cerco, Magico Vento, Odisseia Americana entre outros. Da arte desenhada sou fã de John Buscema, Ivo Milazzo, Josiel Silveira, Dennis Monteiro e Vinnie Almeida.
8. Qual é a sua maior influência literária/artística?
Acredito que Ken Parker de Berardi e Milazzo.
9. Tem alguma dica para quem deseja começar a escrever?
Sim... escrever, escrever e escrever. Acordar de dia escrevendo e ir dormir a noite louco de vontade de contar uma nova história. Se deixe influenciar pelas artes que gosta, siga seus admirados e não deixe de acreditar. Parece piegas, mas deu certo para mim.
10. Coloque suas redes sociais e diga onde podemos encontrar e comprar seus livros e outros produtos.
Whats 51 998636683
spitterdragon.editora@gmail.com
@spitterdragon
@alexandrepauli
Grande Alexandre!!! Um prazer ser seu amigo... Muito talentoso!
ResponderExcluirUma coisa que nunca esqueço foi quando me disse " a coisa que mais gosto é de contar histórias".