Leminski, poeta marginal

Paulo Leminski foi um poeta, escritor e tradutor brasileiro nascido em Curitiba no dia 24 de agosto de 1944. É considerado um dos mais importantes

Paulo Leminski

Paulo Leminski foi um poeta, escritor e tradutor brasileiro nascido em Curitiba no dia 24 de agosto de 1944. Poeta marginal, é considerado um dos mais importantes poetas contemporâneos do Brasil. Foi casado com a escritora Alice Ruiz. Leminski publicou diversos livros de poesia, prosa e traduções. Alguns de seus livros mais conhecidos são "Caprichos & Relaxos", "Distraídos Venceremos" e "Toda Poesia". Vários de seus poemas foram musicados por grandes intérprete das MPB como Caetano Veloso, Moraes Moreira e Arnaldo Antunes, entre outros.

Leminski foi um poeta que se destacou pela sua originalidade e criatividade. Ele misturava elementos da cultura popular com a cultura erudita, criando uma poesia moderna e acessível. Seus poemas são marcados pela concisão, pela ironia e pelo humor.

Um dos poemas mais conhecidos de Leminski é "Distraídos Venceremos", que dá nome a um de seus livros. O poema é um convite para que as pessoas vivam o momento presente e aproveitem a vida ao máximo. Outro poema muito famoso é "O Amor é um Cão dos Diabos", que fala sobre as dificuldades do amor.

A cidade paranaense Toledo homenageia o escritor com um concurso literário que leva o seu nome.

Aqui estão alguns exemplos de poemas de Paulo Leminski:

"Distraídos Venceremos"

"O Amor é um Cão dos Diabos"

"Caprichos & Relaxos"

"La Vie en Close"

"A Verdadeira Arte das Musas"

"Agora é que são Elas"

"O Exercício Findo"

 

As principais características da poesia de Paulo Leminski são:

1. Escreve a partir de experiências vividas.

2. Humor e ironia.

3. Trocadilhos.

4. Valoriza a boa construção da poesia, com reflexão sobre o tema e a linguagem.

5. Influência da cultura popular.

6. Influência da cultura japonesa.

7. Influência da poesia marginal.

8. Uso de linguagem coloquial.

 

Alguns dos melhores poemas de Paulo Leminski:

 

O amor, esse sufoco,

agora a pouco era muito,

agora, apenas um sopro.

Ah, troço de louco,

corações trocando rosas

e socos.

 

....

 

Não fosse isso

e era menos

Não fosse tanto

e era quase

 

...

 

Marginal é quem escreve à margem,

deixando branca a página

para que a paisagem passe

e deixe tudo claro à sua passagem.

Marginal, escrever na entrelinha,

sem nunca saber direito

quem veio primeiro,

o ovo ou a galinha.

 

...

 

AMOR

Amor, então,

também, acaba?

Não, que eu saiba.

O que eu sei

é que se transforma

numa matéria-prima

que a vida se encarrega

de transformar em raiva.

Ou em rima.


Maximiliano da Rosa | Conheça meus livros "Matilha Urbana de Desvalidos", "Ofertas Imperdíveis" e "a hora de massacrar idílios"

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