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Everton Cidade entrevista com Fran Arnold: poeta, quadrinista e zineira sobre seu novo Zine Rolê Do Coração (lançamento Glingy).
Franciele Arnold é artista visual, jornalista e designer, nascida em São Leopoldo (RS). Desenha e escreve desde pequena, sempre movida por uma inquietação criativa que transborda em ilustrações, poesias, quadrinhos e zines autorais. Seu projeto artístico, Role do Coração, funciona como um espaço onde afetos, desilusões e descobertas ganham forma sensível e bem-humorada.
1. Qual o momento em que te ligou que queria trabalhar com artes visuais?
Desde o momento em que me entendo por gente, me ligo nas artes e na estética das coisas. Sempre gostei muito de desenhar, era aquela criança que passava horas num mundo próprio criando histórias e ilustrando o que eu via a minha frente. Isso só se acentuou com o passar do tempo, e comecei estudos de quadrinhos e ilustração digital. Achei nessas técnicas uma forma única de me expressar por completo e de me sentir ouvida. Em 2012 comecei meu primeiro projeto mais sério com quadrinhos, o Epifanias. Mas desde a escola já fazia fanzines e muitas outras formas de arte visual para passar minha mensagem para o mundo!
2. Quais quadrinistas estão nas tuas referências?
Gosto muito de consumir quadrinhos e artistas visuais desde sempre. Na adolescência, curtia os clássicos: Angeli, Laerte, Glauco, Adão, entre outros. Sempre consumi a cena local, e gosto muito de autores da régio como Rafael Sica, Gabriel Renner, etc. Além disso, ainda nos nacionais - por que temos muita coisa boa por aqui - admiro mulheres qudrinistas contemporâneas, como Sirlanney, Beatriz Lopes, Lovelove6, Laura athayde, Ilustralu entre outras tantas
3. O teu Zine Rolê Do Coração, quanto foi difícil e quanto foi prazeroso fazê-lo?
Na mesma medida, tive satisfação e dor para trazê-lo a vida. e acredito que seja assim com qualquer obra que venha do coração. Aqui coloquei meus amores, meus medos, minhas dores e alegrias...todas experiências reais. sentimentoa reais. então foi um processo bacana de ser feito mas que também me faz refletir sobre tudo o que venho passado, mexer com coisas que tenho guardado aqui entro e a gente sabe o quanto isso pode ser intenso. Mas mesmo que não seja fácil, por muitas vezes, criar um material denso e tão íntimo como esse, ainda é algo que julgo necessário e muito prazeroso de se ver o resultado final e como isso afeta as outras pessoas também.
4. Como foi o processo de criação? Texto escrito antes, arte antes ou tudo fluindo junto?
Acredito que meu processo de criação aconteça o tempo todo, vivendo experiências, observando as ruas e as pessoas e tomando inspiração em cada detalhe. Mas é claro que existem momentos de criação mais intensos, onde me dedico a criação de um projeto específico. Foi esse o caso Do role do coração, entrei em um modo de operação crescente e as coisas foram fluindo muito bem. Ele surgiu bem num período de mudanças e fechamentos / aberturas de ciclos na minha vida e acho que são pontos interessantes pra mim enquanto artista, para criar. Texto e artes fluem juntos, sempre pensei de forma muito visual, mesmo na poesia. Alguns materiais gráficos vieram um pouco antes e achei que seriam coerentes com essa coletânea.
Ler o Zine de Franciele Arnold @asepifanias dá um gostinho de bala azedinha. É doce (a arte) e no fundo tem um amargor cotidiano (textos). Não é nada de raiva,rancor, esses sentimentos trava vida.
É uma tristeza com roupas de felicidade cotidiana ou vice versa.
É um Zine que junta poesias de amor, desculpas,e, fala da necessidade do toque que excita,cura e faz entender as dificuldades do relacionamento como singelas com
HQs que são de um lirismo moderno e perspicaz.
O traço da Fran é bonito e seguro .Sua narrativa é rápida e confortável.
Nos sentimos dentro de seus quadros imediatamente.
Que fanzine bonito e especial.
Encomendem.
Comprem. Sigam a Fran no Instagram. Falem com essa artista desses tempos falando com pessoas desses tempos.
Grande artista.
Lançamento ZinesGlingy.
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Parabéns amada!Sempre te achei talentosa.Sucesso amada!👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
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