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Mostrando postagens com o rótulo escritor

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Mastigo um verbo até que ele confesse o futuro.

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O mundo está de cabeça pra baixo. Charlie Kirk foi baleado, Bolsonaro , condenado, foi parar no hospital. Eduardo Bueno , o escritor e historiador gremista não vai para o céu. Foi cancelado pela PUC por causa das redes sociais. Não é censura, só conservadorismo.  Trump está certo? É preciso mandar o povo de volta para casa? Lá nos EUA, problema é deles e nosso. A taxação que o diga. Desemprego para os brasileiros.  Mesmo assim, o prefeito da cidade fundada por Dom Pedro , endividada, só quer fazer festa e chamar o cantor Leonardo para animar o Povo. O petismo é uma dor?  Não sei. Me passa pela cabeça que a insatisfação com a vida, gera gente que não larga o celular e as redes sociais. Poucos ainda mergulham nos livros. Ler Raphael Montes para quê? Se você abre a ZH e fica face a face com a crueza do mundo. Uma mulher na mala, aos pedaços. Perna no rio. A realidade permeada de desavenças compete com a ficção. E vence.  Culpa de quem? A paciência é quase nula. O...

Entrevista com a poeta, quadrinista e zineira Franciele Arnold

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Sobre o blog  |  Contato  |  Lojinha  |  Política de privacidade Everton Cidade entrevista com Fran Arnold : poeta, quadrinista e zineira sobre seu novo Zine Rolê Do Coração (lançamento Glingy ). Franciele Arnold é artista visual, jornalista e designer, nascida em São Leopoldo (RS). Desenha e escreve desde pequena, sempre movida por uma inquietação criativa que transborda em ilustrações, poesias, quadrinhos e zines autorais. Seu projeto artístico, Role do Coração, funciona como um espaço onde afetos, desilusões e descobertas ganham forma sensível e bem-humorada. 1. Qual o momento em que te ligou que queria trabalhar com artes visuais? Desde o momento em que me entendo por gente, me ligo nas artes e na estética das coisas. Sempre gostei muito de desenhar, era aquela criança que passava horas num mundo próprio criando histórias e ilustrando o que eu via a minha frente. Isso só se acentuou com o passar do tempo, e comecei estudos de quadrinhos e ilustração ...

Entrevistamos o escritor Paulo Prestes

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Hoje publicamos uma nova entrevista com escritores no blog "Escrevendo Sobre Livros". As perguntas foram realizadas pelo nosso colaborador, o músico e poeta Everton Cidade e direcionadas ao escritor Paulo Prestes. Confira a seguir. Paulo Adilio Prestes Ferreira, natural de São Luiz Gonzaga, mora em São Leopoldo desde 1968. Formado em  História pela Unisinos. Professor aposentado. Casado com Magda Altafini, pai de Ana Cristina, Letícia e Iohana. Avô de João Paulo, Caio e Cleo. Autor de:  "Histórias Petistas do RS". "Para Além das Aparências: Um olhar sobre a Educação em São Leopoldo". "No Balanço do Trem". "Uma Infância nas Missões do RS, nos anos 1960: Muitas Histórias para contar". "Muita História na Biografia de João Corrêia", em parceria com Sônia Corrêa (in memorian). "São Leopoldo nos anos 1940, 1950 e 1960 nas graciosas memórias infanto-juvenis de Beatriz Plentz, em parceria com Beatriz Plentz. Faz parte da Academ...

Uma entrevista com o poeta Júlio Alves

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Por Everton Cidade Júlio Alves é poeta de alma e corpo. Poeta dos detalhes líricos e mestre das divertidas semânticas , ele é da estirpe de Leminski e Piva. Tenho dois de seus livros: Concerto e De Ex-Tragos e Palavra Enguiçou (me falta Coisas que Escrevi e Você Diria Diferente ), e os considero livros para reler. Cada leitura nos traz uma surpresa. "Assim de palavra Em palavra Deixada ao chão Fico nú Peço e santifico Vida" — Júlio Alves Confira a entrevista especial concedida para o blog. Everton Cidade: Duas Caixas de Dinamite , teu livro novo, fala do quê? Júlio Alves: Poesia em verso quebrado, um livro mais biográfico que os anteriores, palavras feitas e tramadas pelo experimento chamado vida, forjado com leitura e observação do espaço e tempo onde existo. Fala de vida vivida, inventada e da leitura da vida de outros viventes que aqui deixaram rastros, pegadas feitas e tramadas de palavras. Por fim, um escrito existe ape...

O Reino das Palavras - Crônicas do Cotidiano de Solano Reis (IGB livros)

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Solano Reis é formado em letras e direito é natural de Osório. Na rádio local foi redator de notícias, produtor, apresentador e repórter. Foi também repórter esportivo no Correio do Povo de Porto Alegre . Há décadas atua e publica como cronista nos jornais Novo Tempo, Correio do Litoral, Momento, Bons Ventos e Revisão, em Osório. Atualmente é Oficial de Justiça do Estado na Comarca de Osório. Em seu livro "O Reino das Palavras - Crônicas do Cotidiano de Solano Reis (IGB livros)" o cronista Solano Reis lida com o real e também sonha. Transforma. A licença poética é esse teletransporte ficcional, esse trampolim. Nessas crônicas viajamos por diversas épocas em uma mesma cidade, mesma região. A observação atenta do autor é aguda, esperta, por vezes irônica e engraçada. Sempre emocionante nas frases de bom gosto. Esse simpático (no melhor da definição da palavra) é sobre os mundos escondidos no cotidiano. O ritmo é de uma conversa na tardinha com amigos. É de ler de uma vez. Poi...

10 Curiosidades e fatos inusitados sobre Escritores Brasileiros

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Sobre o blog  |  Contato  |  Lojinha  |  Política de privacidade A literatura brasileira é mundialmente conhecida por suas narrativas ricas e cativantes. Mas, ocasionalmente, chegam à público histórias que revelam um lado obscuro, inusitado e até bizarro de nossos autores e autoras . Embora possam surpreender alguns, não podemos esquecer que eles são humanos e, como tal, sujeitos a erros e desvios de caráter. Em muitos casos, o comportamento de grandes nomes das literatura brasileira revelam e até quebram a aura de misticismo por trás de seus nomes. Em outros, só confirmam a sua grandeza. Este artigo explora alguns dos episódios mais peculiares e surpreendentes na vida dos autores brasileiros, oferecendo uma visão única sobre as personalidades por trás das obras que moldaram a cultura literária do país. Desde anedotas inesperadas até momentos de revelação, esses fatos destacam a rica tapeçaria de experiências que influen...

Mia Couto vence o Prêmio FIL de Literatura 2024

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Na última segunda-feira (2), Mia Couto foi consagrado com o P rêmio FIL de Literatura em Línguas Românicas de 2024 , em um evento realizado em Guadalajara, México. Após deliberações cuidadosas, o júri chegou a um consenso para homenagear o escritor moçambicano com o prêmio. Com uma carreira literária prolífica, Mia Couto tem em seu repertório mais de trinta obras, que transitam entre a prosa e a poesia. Seu aclamado romance "Terra Sonâmbula" foi eleito como um dos melhores livros africanos do século XX.  O autor foi laureado com diversos prêmios de prestígio, incluindo o Prêmio Camões em 2013 — o mais significativo para a língua portuguesa —, o Neustadt International Prize em 2014 e ainda foi finalista do Man Booker International Prize em 2015. Participe do Grupo "Concursos Literários" no WhatsApp.  Clique aqui para entrar  e SIGA-NOS  no  Instagram  e Facebook Mia Couto, cujo nome completo é António Emílio Leite Couto, nasceu em 5 de julho de 1955, na ...

Théo, O !Poeta!

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Foto: Cassiano Ariel Por Everton Cidade Guilherme Théo é dos poetas transcendentes. Fisicamente parece um Verlaine mais novo e bonito. Briga com o mundo e faz as pazes. Briga consigo e segue brigando. Seus poemas são corrosivos. Seus temas são os temas sagrados do ocidente: Vício. Amor. Loucura. O que mais me encanta nos poemas iluminadores do Théo é o total desdém consigo mesmo. O escárnio que guarda para sua persona. É bonito e útil.  Podemos todos nos ver em suas histórias doloridas e tragicômicas. Veja: as histórias são sérias e de cortar o coração mas o poeta consegue tirar graça disso. Entre fluxos de consciência Henry Miller, arroubos de Artaud, chaves Leminski e elegância tipo Angélica Freitas, Guilherme Théo faz o seu profundo das profundezas ser a melhor poesia psicológica  psicodélica para a gente. Théo publica sua poesia em seus fanzines. Em breve será lançado mais um. Um poema de Guilherme Theo a arma de condão com enormes olhos de luz que monstros todos enxerga...

4 perguntas para o escritor Matheus Freitas

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Por Everton Cidade Matheus Freitas nasceu em 1990, é jornalista, escritor e roteirista. Desde cedo manifestou o interesse na leitura e, por esta razão, decidiu escrever . Motivos que o levou a escolher o jornalismo como graduação (e também porque não iria precisar lidar com química, matemática e biologia). Do jornalismo, surgiu o interesse em se aventurar por livros e roteiros. Desde 2018 vem trabalhando em projetos pessoais e independentes. Em 2020 publicou seus primeiros livros , o romance humorístico Puta Merda: Virei Prefeito e Agora? e a aventura A Cidade Branca.  De lá para cá foram mais três publicações, destaque para o livro Totverso, obra de ficção científica, aventura e que mistura mitologia, filosofia e muito mais.  Também já publicou contos, quadrinhos e produz curtas e longas-metragens experimentais. Em 2020, Matheus também foi um dos vencedores na categoria Roteiro de Curta-Metragem do concurso de roteiros organizado pela Organização dos Estados Ibero-americanos ...

Entrevista rápida com o Escritor Éder Alves de Macedo

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Por Everton Cidade .  Éder Alves de Macedo é professor de Língua Portuguesa, Inglesa e Literatura, residente em São Leopoldo, Rio Grande do Sul. Atua na rede pública de ensino como professor de Ensino Fundamental e Formador de Professores.

Poeta Tony Roberson de Mello Rodrigues volta à cena da literatura brasileira após 20 anos de silêncio literário

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 Nascido em Paranaguá (PR) e morando em São José desde os 14 anos, o poeta Tony Roberson de Mello Rodrigues nutre desde muito cedo um amor gigante pela leitura e a escrita: alfabetizado pelos pais em casa aos três anos, entre nove e doze anos começou a escrever os primeiros poemas, motivado por uma paixão platônica por uma colega de classe. — Ela tinha a caligrafia diferente, toda trabalhada, então, apaixonado por ela, comecei a copiar a caligrafia dela e, como ela escrevia poesias, eu passei a me interessar por poemas, daquelas trovinhas de amor do tipo “O beijo dado no rosto/ rola, rola, cai no chão./ O beijo dado na boca/ vai parar no coração” – diz o poeta, hoje com 43 anos, 4 livros publicados de forma independente, que ainda guarda o caderno de poesias da pré-adolescência, como podemos ver nesta reprodução: Fonte: Acervo pessoal do poeta. Tony pede que não deem importância aos erros de Português no poema. A caligrafia copiada da colega de classe é possível observar nos título...

10 curiosidades sobre o escritor russo Leon Tolstói

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Celebrado com um dos maiores escritores de todos os tempos, o russo Leon Tolstói (ou Liev Tolstói, dependendo de como é grafado) nasceu no dia 09/09/1828 perto de Tula e morreu na cidade de Astapovo em 1910 aos 82 anos. Ele é autor de diversos clássicos literários, entre eles Guerra e Paz e Anna Karennina. Sua vida, longa e produtiva, no que diz respeito à artes, também foi marcada por muitos acontecimentos, para dizer o mínimo, curiosos. A seguir, eu listo alguns desses fatos interessantes sobre o escritor. Espero que gostem. 1. As ideias de Tolstói sobre a 'não violência ativa', desenvolvidas em livros como 'El reino de Dios está en ustedes', tiveram um profundo impacto em grandes personagens de todo o mundo¹. 2. A experiência no exército o transformou em um anarquista pacifista. Seus conceitos de não violência e pacifismo influenciaram Mahatma Gandhi, que chegou a se corresponder com o escritor em busca de conselhos². 3. Ele começou a escrever quando estava no exérc...

Escritor Caio Ritter é o Patrono da 39ª Feira do Livro de Campo Bom

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A Feira do Livro de Campo Bom, em sua 39ª edição, tem o prazer de anunciar o escritor Caio Ritter como seu Patrono. Ele foi convidado oficialmente em um ato simbólico realizado na Biblioteca Pública Municipal Professor Antônio Nicolau Orth na tarde desta segunda-feira (04). Riter é doutor em Literatura Brasileira e pós-doutorando em Escrita Criativa. A secretária de Educação e Cultura, Simone Schneider, observa que "Caio Riter é conhecido por nossas crianças, especialmente na Educação Infantil, pois muitos de seus livros são usados em sala de aula". SOBRE O PATRONO Caio Riter nasceu em Porto Alegre em 1962. Além de escritor, ele é doutor em Literatura Brasileira e pós-doutorando em Escrita Criativa na PUC-RS. Ele já publicou mais de 60 livros, incluindo infantis, juvenis, contos e poesias. Ele recebeu vários prêmios, incluindo Açorianos, 1º Barco a Vapor, Ages – Livro do Ano, Orígenes Lessa, Ofélia Fontes e o Selo Altamente Recomendável da FNLIJ. Seus livros já foram inclu...

3 novos concursos literários com prêmio em dinheiro 2023

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Concursos literários são competições que avaliam e premiam obras literárias de diversos gêneros, como romance, conto, poesia, crônica, etc. Eles podem ser promovidos por editoras, instituições culturais, universidades, governos ou entidades privadas, com o intuito de estimular a criação e a difusão de novos autores, além de reconhecer e valorizar a qualidade literária das obras.  Participar de concursos literários é uma excelente oportunidade para escritores iniciantes e experientes que desejam se destacar no mercado. A seguir, listamos alguns dos concursos que ainda estão com inscrições abertas e premiam em dinheiro. 1.  4º Prêmio Internacional PENA DE OURO (2023) O primeiro concurso da nossa lista é a 4° edição do Prêmio Internacional Pena de Ouro, um concurso literário internacional para CONTOS e POEMAS avulsos. As inscrições para este prêmio estarão abertas a partir do dia 29/06/2023 . O prêmio conta com uma avaliação de excelência: Os textos finalistas serão avaliados po...

Leia grátis o conto "UATIZAPE" do livro "Ofertas Imperdíveis", de Maximiliano da Rosa

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O conto abaixo foi publicado originalmente no livro " Ofertas Imperdíveis ", finalista do Prêmio Uirapuru 2021 e publicado pela editora "Folheando". Cada umas das narrativas curtas que compõe a obra tem seu próprio arco e personagens independentes. No entanto, as histórias estão conectadas, em maior ou menor grau, por um fio diáfano: a pandemia global que começou lá em 2020 e ceifou centenas de milhares de vidas no Brasil. Alguns dos contos foram escritos no começo desta e trazem nas estrelinhas a desconfiança em relação o futuro.  Outros, concebidos durante as fases mais difíceis da quarentena e do isolamento, atestam o desamparo e o desconforto das pessoas antes da chegada das vacinas. "UATIZAPE Conto de Maximiliano da Rosa   Eu, velho, sentado diante do sofá assistindo novelas repetidas. Eu, quieto, quase dormindo. Estômago roncando. Ouço o baque, a porta que abre, sons que vem da rua, e a voz delgada que reverbera. Sandro, meu neto. Abro os olho...