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Poesia em Destaque: O Prêmio Auritha Tabajara do SESI-SP Está de Volta

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Amantes da poesia , preparem seus versos! O Prêmio Poesia Auritha Tabajara do SESI-SP está com as inscrições abertas para a sua 2ª edição, e é a chance perfeita para tirar aquela inspiração do papel e fazer sua voz poética ecoar. Este concurso literário celebra a força da palavra e presta uma justa homenagem à escritora indígena Auritha Tabajara , uma voz essencial na literatura brasileira contemporânea . Participar é mais do que competir; é integrar um movimento de valorização da criatividade, da cultura e do talento nacional. Se você tem o dom de transformar sentimentos em rimas, ritmos e metáforas, o SESI-SP te convida a soltar a imaginação e a se desafiar a escrever algo novo, profundo ou simplesmente belo. Quem Pode Participar? A beleza deste concurso está na sua abrangência! O Prêmio Poesia Auritha Tabajara abraça diversas faixas etárias, garantindo espaço para todos:  * Infantil : para jovens talentos de 11 a 14 anos.  * Juvenil : para a efervescência criativa dos 15 ...

Rimbaud e nós - Por Everton Cidade

Rimbaud e nós - Por Everton Cidade

Demorei para ler os poemas de Rimbaud completos. Na biblioteca da minha cidade não havia livros de sua poesia ou prosa. Mas havia duas biografias. E nelas alguns poemas. E nesse pouquinho das letras dele fui arrebatado. 

Mas também o fui pela hipérbole de sua vida filme. Rimbaud (que assim como Patti Smith, erroneamente chamei no principio de Rimbaud) me pegou pelas ancas. Nele começa a trajetória do punk. Do andarilho. Do viva intensamente aguente as consequências. As primeiras citações sobre  Rimbaud que captei foram de artistas pop como Jim Morrisson, Echo And The Bunnymen e Cazuza.

Eu tinha 16 anos. Anos 1980.

Eu imaginava, pelo pouco que tinha lido nas biografias , os poemas de Rimbaud. E isso moldou minha escrita. Moldou minha juventude. Queria pecar e errar como ele. Estar à deriva. Quando imaturos e inexperientes só vemos o glamour das tragédias , da solidão e da fome. Não pensamos nas dores e nem mesmo no mau cheiro do mundo. Eu segui forcei a barra para  ter experiências semelhantes e algumas consequências me acompanham mesmo hoje aos 50 anos.

Quando consegui meu primeiro Livro do Rimbaud — quão diferente dos poemas que eu imaginava, tão melhor! — tradução de Lêdo Ivo.

Recebi minha tábua de esmeraldas.

E se às vezes , relendo suas obras o acho apenas um menino mimado raivoso ou uma criatura alien, é muito mais pelo meu humor do que pelos escritos.

Rimbaud é. E está no éter.

Sobre o autor

Everton Cidade é músico e escritor.

Tem 5 livros publicados. 

O mais recente é COHAB GOYA (Editora Folheando) e está em campanha de pré-venda de seu livro Poemas Neon pela Taup. Clique no link a seguir para conferir e apoiar: https://benfeitoria.com/projeto/poemasneondeevertoncidade

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